|

18/08/2010
Acordo entre Compesa e Vector Engenharia vai automatizar 150 estações elevatórias em Pernambuco
Projeto visa modernização do sistema,
maior vida útil dos equipamentos e melhorias no fornecimento do produto
para a população obra será finalizada em 2011, mas já mostra resultados
desde já
A
Vector Engenharia e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa)
firmaram acordo para automação de 150 estações elevatórias de água do
estado de Pernambuco. Com mais de duas décadas em operação, as estações
já não apresentam padrões satisfatórios de eficiência, confiabilidade e
segurança, motivos que levaram a Compesa a colocá-las na linha de frente
de um extenso processo de modernização pelo qual estão passando suas
instalações. Saulo Bezerra, da Diretoria de Controle Operacional da
companhia pública, explica que, com os sistemas de automação, as três
grandes metas são reduzir custos de manutenção de equipamentos, diminuir
taxas de perda de água na rede – hoje, elas estão em aproximadamente
47% – e fortalecer a receita da empresa.
O contrato é da ordem de
R$ 8 milhões – até agora, o maior já fechado pela Coordenação de
Sistemas de Controle da Compesa, setor que gerencia as áreas em
automação na companhia.
Com a conclusão deste projeto de
automação de 150 estações elevatórias, espera-se a redução dos custos
operacionais envolvidos nos processos da Compesa, diz Saulo Bezerra.
Este
será o principal benefício para a população - um sistema de
abastecimento mais seguro e mais eficiente na produção e na distribuição
da água.
“É um projeto muito estimulante tanto do ponto de vista
técnico, por envolver desafios realmente grandes, quanto por sua
extensão social”, concorda Andre Araujo, diretor Comercial e de
Marketing da Vector Engenharia. A implantação do sistema de automação
estará totalmente finalizada dentro de um ano. Porém, já a partir de
julho, algumas das unidades operacionais da Compesa tiveram parcelas de
subsistemas implantados e em operação.
Quando inteiramente
montado, o sistema permitirá que os técnicos da Compesa acompanhem à
distância, a partir das unidades de destino, tudo que ocorre com
máquinas, conjuntos de motores-bomba (os chamados CMBs, responsáveis
pelo bombeamento de água entre diferentes reservatórios e sistemas de
distribuição), níveis de água nos reservatórios, grandezas elétricas,
além da segurança patrimonial dos painéis – contra invasões – e até
desgaste de equipamentos. Nas estações mais críticas, adicionalmente, os
operadores contarão com sistemas completos de telesupervisão e de
telecomando, possibilitando ligar, desligar ou regular o funcionamento
das máquinas de forma remota.
Os sistemas têm até quatro modos de
operação para os conjuntos motores-bombas – automático, manual,
manutenção e remoto –, acionáveis segundo informações de níveis máximo e
mínimo tanto do reservatório da elevatória quanto do reservatório de
destino. No modo manual, a operação é executada exclusivamente pelo
operador. No automático, o controle da estação é passado ao CLP
instalado em seu quadro de automação. O software que roda no CLP toma
todas as decisões de acordo com informações que recebe de diversos
sensores, incluindo a variação dos níveis dos reservatórios, do status
de equipamentos e de eventos de alarme. Se há necessidade de uso do
telecomando, o modo automático possibilita o acionamento remoto dos
conjuntos pelos operadores das unidades de destino através de Interfaces
Homem-Máquina. Já no modo manutenção, os CMBs passam a ignorar qualquer
comando de partida, locais ou remotos, automáticos ou manuais, de forma
a prover total segurança a técnicos que executem intervenções de
manutenção nas bombas .
O projeto em implantação tem dois
padrões de automação, divididos de acordo com a potência dos CMBs. Um
deles prevê telesupervisão e telecomando dos conjuntos motor-bomba. Mais
completo, será aplicado a CMBs com potência superior a 20cv, que
necessitam maior confiabilidade e robustez na operação. Nele, os
projetistas da Vector optaram por pacotes customizados com Controladores
Lógicos Programáveis, Interface Homem-Máquina e Rádio-Modem Serial.
O
outro padrão de automação, para instalações de menor sofisticação,
prevê apenas o controle local do acionamento dos conjuntos motor-bomba.
Utilizada nas estações com CMBs de até 20cv de potência, a solução
inclui CLP para controle dos equipamentos locais e Rádio-Modem Serial
para comunicação automática da estação elevatória com a unidade de
destino.
O projeto criado pela Vector prevê constante medição de
níveis e troca de informações entre unidades de bombeamento,
elevatórias e reservatórios para evitar que a água seja enviada a locais
que já estão com níveis altos, impedindo perdas por extravasamento.
Além disso, no caso de falha em um conjunto motor-bomba, o sistema
automaticamente o isola, informa a supervisão e liga outro CMB, evitando
falta de água.
Assessoria de Imprensa Vector Engenharia Allameda.com Para mais informações e entrevistas: 11.3926-5580 | atd@allameda.com Contate: Rafael Bonizzi – Rafael@allameda.com Mauricio Bonas – Mauricio@allameda.com
Compartilhar
Retornar
|
|